Teen Wolf - New Generation
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Zachary Ilhmos Holkeri

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Mensagem por Zachary I. Holkeri Sáb Out 04, 2014 11:12 am



Zachary Ilhmos Holkeri

17
Masculino
Bruxo voodoo
Poderes: Dança africana no terrero
O choro estridente do bebê ecoava pelo beco escuro. Mesmo assim, os transeuntes que passavam na rua mais próxima não se davam o trabalho de averiguar o barulho estranho que vinha de dentro das caçambas abarrotadas de lixo. Pobrezinho era o recém-nascido, que não sabia o que estava acontecendo. Sentia fome, frio. Já sentia a solidão antes mesmo de saber o que significava essa palavra.

Passaram-se horas, quem poderia dizer quantas?, e então o casal parou na entrada do beco, curiosos. O choro do bebê já estava baixo devido a sua fraqueza, mas não passaram despercebidos pelos ouvidos de Sr. e Sra. Holkeri, que trocaram olhares preocupados e, em decisão mútua, foram averiguar as lixeiras.

Lá estava o pequenino enrolado em trapos velhos. Michelle, a mulher, levou as mãos à boca, estupefata, e Adolf pegou o embrulho, olhando aos céus. Ali mesmo fizeram uma oração à Deus, agradecendo-o por ter guiado o casal até o bebê. O lembrado de Deus. Nem precisaram pensar muito: o nome do menino seria Zachary.


- - -


Com seus seis anos o garoto já sentia a diferença por ter nascido em uma família de brancos. Os colegas da sala de aula o olhavam de forma estranha, como se ele tivesse alguma doença ou algo do tipo. Outros sequer falavam com ele, a não ser que fosse realmente necessário. Nem mesmo o status de poder dos pais poderiam livrar-lhe das zombações infantis que seus colegas lhe dirigiam.

Viveu a infância sem saber o que era ter um amigo de verdade.

Aos onze anos ele decidiu por si próprio que não queria estudar na escola particular mais. Seus pais ficaram tristes, tentaram fazer com que ele mudasse de ideia, mas Zachary já estava de saco cheio de todos aqueles que faziam piadas sobre sua cor. Agora tinha dois bons amigos, era verdade, mas a sua paciência já estava se esgotando.

A pré-adolescência fora angustiante. Viveu sem querer preocupar os pais sobre a realidade em que vivia.

Aos 15 anos ele sentiu que sua vida poderia melhorar. Na escola pública todos eram interessantes, compreensíveis. De certa forma ele se identificou e felicidade foi gradativamente entrando na sua vida. Até os pais notaram a diferença e choraram de emoção, porque amavam o garoto mais do que nunca. Ele se adequou ao novo sistema, às novas pessoas.

O início de sua adolescência havia sido, pela primeira vez, uma parte feliz de sua vida.

Aos 16 anos, Zachary conheceu a dor da perda. Enquanto se divertia com amigos em uma lanchonete do subúrbio, seus pais eram assaltados e assassinados do outro lado da cidade. Quando recebeu a notícia, parecia que o mundo havia desmoronado. A culpa inflamou seu coração, a tristeza, o desespero, o ódio.

Por intermédio do desejo por vingança, ele conheceu o voodoo. Talvez tenha sido apenas uma coincidência, mas ao adentrar naquela casa, sentiu algo diferente. Uma espécie de sentimento que queria dizer: "eu estou finalmente em casa". Perguntou por Cecille, que segundo boatos fazia o que vulgarmente chamavam de "macumba", mesmo que ele não acreditasse que isso era possível. Ou pelo menos que "macumba" não fosse o nome certo.

Ao ficar cara-a-cara com a Rainha Voodoo, se sentiu intimidado, mesmo que ela não o houvesse destratado ainda. O garoto falou-lhe sobre seu propósito, sobre a solidão, sobre sua vida inteira. Cecille, no final, apenas abriu um sorriso.

- Tem sangue voodoo em você, criança. - no início aquela informação não fez total sentido e Zachary achou que ela estivesse louca. Não era possível, ele era um garoto qualquer. Não haviam quaisquer chances de ele ter "sangue voodoo". Afinal, seus pais eram religiosos.

Mas então ele se lembrou do que sempre havia tentado bloquear. O seu abandono, a mãe que simplesmente o largou em uma lixeira e foi embora. Seria... possível? Ele não queria acreditar, ele não PODERIA acreditar naquilo. Mas o que mais havia para fazer? Ele precisava da ajuda de Cecille para se vingar, e ele precisava de ajuda. Nunca tivera tanto medo da solidão quanto naquele momento.

- Um bruxo voodoo? - ele perguntou e sua voz saiu fraca. Seria mesmo verdade?

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Mensagem por Christopher J. Eberhardt Sáb Out 04, 2014 1:35 pm

Ficha APROVADA
Meus parabéns, Zachary. Sua história foi bem narrada, interessante e bem resumida conseguindo explicar e passar por cima de todas as exigências mesmo que em um espaço relativamente pequeno. É exatamente esse o proposto. Seja bem-vindo ao The Coven e a moradia das voodoos. Espero que se divirta e cresça como personagem sempre visando as regras do jogo.
Christopher J. Eberhardt
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