[FP] MEINHART, Johann Kirsch
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[FP] MEINHART, Johann Kirsch
JOHANN MEINHART
18 | masculino |
criatura | |
Poderes: - |
Era um borrão. Os três últimos dias, os três últimos meses, os três últimos anos. Os pensamentos vagavam perdidos em minha mente; eles queriam uma conexão, queriam fazer sentido. Mas meu corpo não parecia corresponder às suas expectativas. Eu estava mudando de forma tão lenta e dolorosa que nada mais importava. Meu destino era acabar com a dor, a angústia.
Os gritos que ecoavam pelo quarto úmido e pequeno eram a minha tentativa de falar, expressar, mas não vinha nada. Nada. Apenas lampejos da antiga pessoa que eu era, uma pessoa feliz.
Lembro-me de minha namorada, Maya. E também de Aubrey, que sempre me fazia rir, mas, além das duas, existia Elena. Minha doce e amada irmã Elena. Nós, os quatro, éramos unidos, nos conhecíamos desde sempre. Eu estava feliz, apaixonado, e minha vida se encaminhava para o rumo certo. Mas então, num dia nublado de domingo, eu invadi o porão de papai.
Ele era louco e, sim, talvez tão louco que precisasse ir a um manicômio, mas mesmo assim era brilhante. Um gênio. Vivia nas bases dos ensinamentos nazistas; era mentor de experiências suspeitas e de uma curiosidade imprevisível. Talvez fosse por isso que ele nos proibira de entrar naquele lugar.
Eu deveria tê-lo ouvido.
Lembro-me pouco sobre o que realmente aconteceu. Alguém, ou melhor, alguma coisa, saiu de um dos cantos daquele local. Sua aparência era medonha, uma espécie de morto-vivo sanguinário que veio em minha direção dizendo coisas incompreensíveis e assustadores que eu supus ser "quero te devorar". Não tive tempo de correr ou me esconder. Era tarde demais.
Meu corpo amolecia gradativa e lentamente, como se a minha energia, a minha alma, estivesse sendo sugada até não sobrar mais nada. Eu nem poderia dizer o que senti naquele momento, ou o que vi. Eu já não estava são. Eu já não estava vivo.
Quando acordei, quase matei uma mulher negra que limpava o suor de minha testa. Garras apontaram de minhas mãos - ou eram ossos? - e toda a sua vitalidade era convidativa à mim, como se só aquilo pudesse me fazer ficar bem. Berrei, grunhi, urrei. O que estava acontecendo comigo? O que haviam FEITO comigo? Eu estava tão confuso, perdido.
Tentei me o suicídio algumas vezes, devo confessar, mas mesmo que eu não estivesse apar de meus sentimentos e de minha antiga vida, eu sabia que algo ainda me prendia ali. Um nome: Maya.
Os próximos dias não fizeram total sentido para mim. A negra, que eu não me lembro o nome, se dizia bruxa voodoo e que iria me ensinar a tomar meu total controle. Disse também que eu havia morrido - morrido! - e depois, por meio de magia negra, havia me trazido de volta para vida. Com algumas modificações.
Foram três meses longos, duros. Eu tive que reaprender a falar, a pensar, a viver. Mas nada que uma boa bruxaria negra não resolvesse. Havia um porém, entretanto. O garoto de 18 anos, nascido na Califórnia, já não era um humano. Era uma criatura, um monstro. E queria voltar para New Orleans. Rever amigos, irmã. Rever, acima de tudo, Maya.
Os gritos que ecoavam pelo quarto úmido e pequeno eram a minha tentativa de falar, expressar, mas não vinha nada. Nada. Apenas lampejos da antiga pessoa que eu era, uma pessoa feliz.
Lembro-me de minha namorada, Maya. E também de Aubrey, que sempre me fazia rir, mas, além das duas, existia Elena. Minha doce e amada irmã Elena. Nós, os quatro, éramos unidos, nos conhecíamos desde sempre. Eu estava feliz, apaixonado, e minha vida se encaminhava para o rumo certo. Mas então, num dia nublado de domingo, eu invadi o porão de papai.
Ele era louco e, sim, talvez tão louco que precisasse ir a um manicômio, mas mesmo assim era brilhante. Um gênio. Vivia nas bases dos ensinamentos nazistas; era mentor de experiências suspeitas e de uma curiosidade imprevisível. Talvez fosse por isso que ele nos proibira de entrar naquele lugar.
Eu deveria tê-lo ouvido.
Lembro-me pouco sobre o que realmente aconteceu. Alguém, ou melhor, alguma coisa, saiu de um dos cantos daquele local. Sua aparência era medonha, uma espécie de morto-vivo sanguinário que veio em minha direção dizendo coisas incompreensíveis e assustadores que eu supus ser "quero te devorar". Não tive tempo de correr ou me esconder. Era tarde demais.
Meu corpo amolecia gradativa e lentamente, como se a minha energia, a minha alma, estivesse sendo sugada até não sobrar mais nada. Eu nem poderia dizer o que senti naquele momento, ou o que vi. Eu já não estava são. Eu já não estava vivo.
Quando acordei, quase matei uma mulher negra que limpava o suor de minha testa. Garras apontaram de minhas mãos - ou eram ossos? - e toda a sua vitalidade era convidativa à mim, como se só aquilo pudesse me fazer ficar bem. Berrei, grunhi, urrei. O que estava acontecendo comigo? O que haviam FEITO comigo? Eu estava tão confuso, perdido.
Tentei me o suicídio algumas vezes, devo confessar, mas mesmo que eu não estivesse apar de meus sentimentos e de minha antiga vida, eu sabia que algo ainda me prendia ali. Um nome: Maya.
Os próximos dias não fizeram total sentido para mim. A negra, que eu não me lembro o nome, se dizia bruxa voodoo e que iria me ensinar a tomar meu total controle. Disse também que eu havia morrido - morrido! - e depois, por meio de magia negra, havia me trazido de volta para vida. Com algumas modificações.
Foram três meses longos, duros. Eu tive que reaprender a falar, a pensar, a viver. Mas nada que uma boa bruxaria negra não resolvesse. Havia um porém, entretanto. O garoto de 18 anos, nascido na Califórnia, já não era um humano. Era uma criatura, um monstro. E queria voltar para New Orleans. Rever amigos, irmã. Rever, acima de tudo, Maya.
Johann
Americano
MP
Americano
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Johann Kirsch Meinhart- Mensagens : 16
Data de inscrição : 30/09/2014
Ficha do personagem
Cargo: Supervelocidade, Superforça & Toque Alucinógeno
Inventário:
Re: [FP] MEINHART, Johann Kirsch
FICHA ACEITA
Meus parabéns e bem-vindo ao The Coven! Esperamos que tenha um bom jogo e que aproveite-o de acordo com as regras.
Meus parabéns e bem-vindo ao The Coven! Esperamos que tenha um bom jogo e que aproveite-o de acordo com as regras.
Christopher J. Eberhardt- Phoenix
- Mensagens : 226
Data de inscrição : 09/07/2014
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Cargo: Médico
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